A cidade ideal, seria aquela setorizada, com indústrias longe das residências, zona comercial e área universitária próximas as residências. Diante dessa ideia geral sobre como seria uma cidade ideal e dos problemas apresentados no bairro Porto Velho, selecionamos cinco teorias/planos urbanísticos para serem a base de nossa proposta intervencionista.
O primeiro plano escolhido foi o do engenheiro Cerdá que desenvolveu uma expansão da cidade de Barcelona e preocupou com a criação de espaços públicos para o homem. Com foco nesse ideal, referenciamos nossa proposta na hierarquização viária e criação de quadras chanfradas com construção de no máximo 3 lados, sendo prédios de 3 a 5 andares e no meio dessas quadras um espaço livre para tentar unir a população em um espaço público, para melhorar o convívio social.
O segundo plano referenciado foi o Haussmann, que executou um programa de transformações no espaço urbano de Paris. Utilizamos como analogia o arejamento do eixo central favorecendo a circulação do ar, a arborizar as vias, a canalização do esgoto que é a céu aberto, criação de artérias, abertura de novas vias e padronização da fachada.
A terceira teoria selecionada para analogia foi a do naturalista Frank Lloyd Wright. Nossa ideia foi de trazer para o bairro Porto Velho o uso da topografia a favor do projeto de estacionamento, a interação com a natureza e a segregação de espaços. Para isso estendemos a região de área verde no entorno do rio e do estádio, para melhorar a circulação de ar e produzir sombras
A quarta teoria escolhida foi a do humanista Kevin Lynch. Criamos uma série de características comuns criando um padrão. Outro aspecto buscado foi a definição de limites que seriam o rio Itapecerica e a ponte.
E a quinta e última teoria foi a do fundador da Bauhaus Walter Gropius. Nossa ideia foi padronizar as construções do bairro a partir de um modelo definido para uso geral.